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Nome: NINF( )MANÍACA
Gênero: Drama
Anos: 2013
Direção: Lars von Trier
Roteiro: Lars von Trier
Elenco: Charlotte Gainsbourg, Christian Slater, Connie Nielsen, Jamie Bell, Jean-Marc Barr, Mia Goth, Michäel Pas, Shia LaBeouf, Sophie Kennedy Clark, Stacy Martin, Stellan Skarsgard, Udo Kier, Uma Thurman, Willem Dafoe
Produção: Bert Hamelinck, Bettina Brokemper, Louise Vesth, Maj-Britt Paulmann, Marianne Jul Hansen, Marianne Slot, Marie Cecilie Gade, Peter Aalbæk Jensen, Peter Garde, Sascha Verhey
Fotografia: Manuel Alberto Claro
Eu nunca estive super empolgado, como grande parte dos meus amigos, para assistir NINF( )MANÍACA, mas eis que surgiu a oportunidade no dia de ontem.
O longa-metragem do dinamarquês LARS VON TRIER (Dançando No Escuro, Melancholia, Anticristo...) conta a história de JOE (Charlotte Gainsbourg), em vários capítulos, assim como num livro, em que a personagem principal, após ser encontrada por SELIGMAN (Stellan Skarsgard) desmaiada e ferida na sarjeta, é cuidada por ele, oportunidade em que passa a desvendar sua intrigante personalidade compulsiva por sexo, narrando suas aventuras sexuais desde sua infância.
SELIGMAN, à medida que ouve a história de JOE, tece um comparativo com a pesca e o que parece ter sido seu cotidiano por toda sua vida, oferecendo teoria e buscando dar sentido ao que a personagem vivenciou.
O filme de LARS ainda mostra o relacionamento afetuoso de JOE com seu pai, bem como de seu primeiro "amor", cuja personagem é interpretada pelo ator da saga TRANSFORMERS Shia LaBeouf, com quem JOE perdeu a virgindade da forma menos prazerosa e constrangedora possível.
A personagem JOE, quando jovem, é interpretada por Stacy Matin, uma novata que precisou reproduzir cenas de sexo que beiram o realismo (fica a dúvida), as quais deixam desconfortáveis até mesmo os mais safadinhos expectadores.
Uma das cenas mais descontraídas do filme é a qual JOE, acompanhada de suas amigas reproduzem um mantra criado a partir da católica "Minha culpa, minha máxima culpa", como se estivessem pedindo perdão a Deus sobre seus pecados, não fosse o trocadilho com a palavra "vulva":
Ponto alto do longa, pra mim, não é qualquer cena de sexo explícito, mas sim a cena em que Uma Thurman interpreta uma mulher traída pelo marido que a largou para ficar com a JOE. Arrisco dizer que o filme inteiro vale por essa cena. Cheguei a gritar por dentro torcendo por aquela traída descompensada. Foi de fato o único momento que me vi completamente envolvido com a trama (Freud deve explicar).
Fui a uma sessão pouco cheia e vi quase metade das pessoas saírem antes de o filme acabar, acredito eu, em razão de certas cenas mais monótonas, já que de fato se trata de um filme mais melancólico do que enérgico, como muitos devia esperar.
A sequencia NINF( )MANÍACA II já foi gravada e aparece nos créditos do filme, dando a entender que os próximos "capítulos" da vida sexual de JOE foram muito mais hardcores do que os primeiros.
Avaliação: 
Assista o trailer de NINF( )MANÍACA:
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