quinta-feira, 14 de abril de 2016

[ÁLBUM] All Saints hasteiam a "Bandeira Vermelha" para avisar que estão de volta


Quem viveu a adolescência na segunda metade da década de 90, lembra que duas girlbands disputavam a atenção do público. Uma acabou se tornando a maior girlband de todos os tempos: as Spice Girls. A outra, nascida após o estouro da predecessora, eram as All Saints.

Com uma sonoridade menos popular e mais madura, as All Saints foram ganhando o gosto do público, principalmente dos que consideravam o som da primeira infantil demais.

Pra quem não viveu a época áurea da girlband, cabe aqui um breve retropect da carreiras delas:

O seu álbum de estreia, homônimo, foi lançado no ano de 1997, alcançando o segundo lugar das paradas britânicas. Emplacou sucessos mundiais como Never Ever e Under The Bridge, marcando um grande início para a carreira das integrantes Shaznay Lewis, Melanie Blatt, Nicole e Natalie Appleton,

O segundo álbum veio somente no ano de 2000, após o lançamento dos singles Pure Shores e Black Coffee, que alçaram o álbum Saints & Sinners ao topo das paradas britânicas.

Após brigas recorrentes entre as integrantes, o grupo se separou em 2001, fazendo as pazes apenas em 2006. Foi quando, finalmente, lançaram o single Rock Steady e o terceiro álbum intitulado Studio 1.  Infelizmente este álbum não alcançou o sucesso dos anteriores, o que forçou o grupo a fazer um hiato de 10 anos.

Sobre o presente das All Saints:

Após um novo "boom" de girlbands em 2015, as All Saints anunciaram um novo retorno para 2016, o que se confirmou com o recente lançamento do seu quarto álbum de inéditas intitulado Red Flag.  O primeiro single escolhido foi One Strike, que supostamente retrata o polêmico divórcio de Nicole Appleton e Liam Gallagher (membro do Oasis).

Neste novo trabalho a banda resgata a sonoridade dos seus primeiros sucessos, perdida em Studio 1, nos relembrando, com harmonias vocais inconfundíveis, porque venderam 10 milhões de álbuns em todo o globo.

Red Flag propõe uma tracklist coesa que conta com 12 faixas delicadamente ecléticas. Tal coesão sofre pequenas variações, soando em alguns momentos um pouco mais pop sofisticado como em One Strike e One Woman Man, algumas vezes mais melancólico como em Summer Rain e This Is A War. Ainda caminha por um trap/raggae contagiante em Ratchet Behaviour e flerta com um som alternativo e orgânico, como em Red Flag e Tribal, sem perder o foco no conceito do álbum.


Arrisco afirmar que Red Flag é o melhor álbum das All Saints desde sua formação, por se configurar um álbum com faixas que não destoam em sua qualidade, mesmo que dificilmente possa se destacar um potencial grande sucesso dentro do álbum, por não possuir uma canção catchy. técnica esta que as Spice Girls dominam com maestria.


Avaliação: 


Ouça Red Flag no Spotify:

Assista o vídeo de One Strike:
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