Kelly Clarkson, portadora de uma das vozes mais democráticas do showbiz, lançou
recentemente seu mais novo álbum de estúdio intitulado "Piece By Piece".
Seu sétimo álbum em doze anos de carreira pós-American Idol chegou pouco tempo
depois da cantora dar luz à sua primogênita River, o que de certa forma causou
surpresa e a alegria da legião de fãs.
Entretanto este breve interregno entre a maternidade e o lançamento do álbum pode
ter comprometido um pouco a qualidade deste. Em uma primeira audição poucas são
as canções que tem o poder de se diferenciar das centenas de músicas que a cantora
já gravou. Impossível não ter a sensação de que já ouviu certa música em algum
dos seis álbuns anteriores.
Isso não quer dizer necessariamente que seja uma estratégia equivocada, já que Kelly
inegavelmente se tornou uma cantora pop/rock clássica, sendo que continua oferecendo aos seus fãs o que eles esperam ouvir.
O que de fato não ocorre neste álbum é
qualquer inovação em sua sonoridade, o que particularmente se espera de um
artista a cada novo trabalho.
Recentemente a cantora se viu numa saia justa ao divulgar uma parceria constante em
seu novo álbum. Trata-se de uma das canções recém lançadas pela banda Tokio Hotel
intitulada Run Run Run. Ela foi fortemente criticada em redes sociais por fãs da banda
por não creditá-los devidamente.
A versão gravada pela cantora conta com a
participação mais que especial do ganhador do Oscar John Legend.
Destaca-se ainda as canções Heartbeat Song (carro-chefe do álbum), Invincible (uma
parceria com a compositora Sia), Take You High e War Paint.
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