Esqueça a fórmula dos filmes LGBTQIA+ que você consumiu até agora, “Vermelho, Branco & Sangue Azul” é uma comédia romântica clássica que caminha conscientemente para o sentido oposto dos filmes cult vencedores de festivais, porém sem se conformar em ser apenas um produto clichê pop, abordando também questões mais densas sem pesar muito o clima.
O roteiro, adaptado do livro best-seller de Casey McQuiston, retrata a história de dois garotos rivais, Alex (Taylor Zakhar Perez) e Henry (Nicholas Galitzine), um, filho da Presidente dos EUA e outro, príncipe da Inglaterra, que se apaixonam e lutam para ficarem juntos, apesar das consequências e impacto que sua relação pode causar no meio politico que estão inseridos, em um mundo ainda tão preconceituoso.
Com leveza e bom-humor, a trama acerta o ponto ao abordar também momentos delicados vivenciados pela comunidade queer, sem deixar de oferecer um pouco de esperança aos espectadores carentes de estórias felizes entre personagens homoafetivos. O sucesso de público desde a estreia, em 11/08, na plataforma de streaming Prime Vídeo é um bom sinal para que outros estúdios apostem em mais narrativas queers, já que demanda sempre houve!
HARRY STYLES, da boyband multiplatinada One Direction, lançou hoje seu álbum homônimo, o primeiro de sua carreira solo. Corre apertar o play logo abaixo enquanto lê essa crítica!
Desde a concepção da capa do álbum a cada acorde musical das dez faixas que o compõem, HARRY demonstra ter tomado uma direção totalmente oposta ao que se esperaria de alguém que inicia a carreira solo na indústria da música clichê atual. O cara passou muito longe do óbvio. E isso se trata de talento e maturidade musical.
A sonoridade que HARRY alcançou no seu primeiro álbum, remonta clássicos da música britânica da década de 70, 80. Os mais “maduros” vão reconhecer fácil isso. Ao passo em que as faixas vão se encadeando, você é transportado para uma época áurea da música britânica em que nem mesmo os pais do cantor tinha pensado em concebê-lo. E isso é incrível!
Muito embora ele possa perder uma grande parte da fanbase do One Direction, por conta da sonoridade pouco comercial, HARRY STYLE convenceu sua gravadora em arriscar pela qualidade do seu material, deixando muito bem impresso seu estilo clássico único, apostando na promessa de uma carreira sustentável, esquivando-se dos modismos do POP.
Quem sabe essa seja uma boa oportunidade para essa nova geração conhecer o som que tocava nas rádios britânicas (e que dominava o mundo) na década de 70 e 80 e se deixar apaixonar pelo novo Paul McCartney. Avaliação:
Ouça o álbum no Spotify:
Assista ao videoclipe transcendental de SIGN OF THE TIMES:
Depois de uma longa espera, pelo menos para os little monsters, Lady Gaga deu início a uma nova Era em sua carreira musical ao anunciar o lançamento do primeiro single do seu quinto álbum solo (intitulado "Joanne").
À despeito do pop que todos esperavam, "Perfect Illusion" se mostrou uma faixa dance-rock, para desânimo de grande parte de seus admiradores. Comentários positivos e negativos tomaram as redes sociais no dia de seu lançamento. A gigantesca expectativa do público em ver a ex-cantora de Jazz voltar ao Pop, foi abafada pelos "drives" na voz da artista.
Em uma primeira audição a música parece mais crua e mal acabada que as produções anteriores de Gaga - soa um pouco como uma demo não finalizada, pela ausência de filtros na voz. Não bastasse esta estranheza o refrão repetitivo chega a irritar os ouvidos mais sensíveis.
Porém se você insistir na canção acabará se pegando cantarolando o refrão pegajoso. Quase inevitável!!
Entretanto, Gaga recrutou um time de peso para criar seu novo hit: Mark Ronson, que criou o hit “Uptown funk”; Kevin Parker, líder do Tame Impala e BloodPop, coprodutor e coautor de “Sorry” do Bieber. Apesar de um grande time, a internet não tardou em julgá-lo e há opiniões muito distintas sobre a escolha dessa canção como leadsingle do novo álbum.
Embora o single tenha alcançado o topo do iTunes de algumas dezenas de países, ela não se manteve por muitos dias nessa condição, o que é realmente espantoso vindo de uma artista com a magnitude de Lady Gaga.
A esperança da música cair no gosto popular, então, residia no lançamento do videoclipe, haja vista que Gaga é detentora de uma videografia de causar inveja em qualquer diva pop.
Eis que o aguardado videoclipe foi finalmente lançado nesta terça-feira (20/09), contando, infelizmente, com um roteiro sem muita originalidade, em que exibe uma Lady Gaga em, diga-se de passagem, ótima forma física, fazendo um show de rock e dirigindo no deserto. Algo que já vimos em alguns clipes nas últimas décadas, ou seja, nada novo. Definitivamente não empolga assistir mais que uma vez.
Importante se faz pensar fora da caixa, quando tratamos de Lady Gaga. Essa mudança de sonoridade (que só será confirmada com o lançamento do álbum em 21 de Outubro) pode significar a necessidade da cantora em mostrar ao mundo, depois de ter passado por um período depressivo em sua vida pessoal, quem ela realmente é por trás de todos aqueles figurinos exuberantes do passado, apresentando seu novo ego, agora mais cru, mais simples, mais Joanne do que Lady ou Gaga.
Será que o mercado e os fãs estão preparados para sua nova identidade?
A rainha das composições e cantora SIA (já) está de volta com o primeiro single do seu mais novo álbum. Trata-se da canção "The Greatest", uma parceria com o rapper americano Kendrick Lamar.
O single é mais uma canção pop envolvente com uma vibe tropical. Junto com ele, SIA lançou, arrisco dizer, o melhor vídeo de sua carreira, estrelado pela onipresente Maddie Ziegler (a mesma de Chandelier).
O roteiro do vídeo dá sinais de que se trata de uma linda homenagem às 49 vítimas da tragédia na Boate Pulse em Orlando, quando traz Maddie chorando um arco-íris e segue mostrando 49 bailarinos caídos no chão logo no início do clipe.
Além de uma ótima artista, SIA segue demonstrando ter uma sensibilidade ímpar numa Indústria que se mostra, em muitos casos, extremamente fria e competitiva. #maisamorporfavor
Em meio a especulações infindáveis sobre o retorno da maior girlband de todos os tempos, as SPICE GIRLS, Melanie C (Mel C), mais conhecida como a Sporty Spice, deu um basta ao burburinho ao publicar um artigo autoral na LOVE Magazine (leia AQUI), em que expõe sua visão sobre a fama ao longo dos seus 20 anos de carreira e explica de uma vez por todas o porquê de não voltar mais com o grupo.
Aproveitando, estrategicamente, o buzz em cima do rompimento do seu silêncio, a cantora decidiu lançar o primeiro single do seu sétimo álbum solo, intitulado "Version Of Me", cuja previsão de lançamento é para 21 de outubro próximo.
Em entrevista a rádio BBC2 de Londres, Melanie explicou que o novo álbum deve ter uma cara mais eletrônica sem deixar de ser POP, soando mais moderno, porém sem perder sua antiga essência.
A música escolhida como lead single do novo álbum é a surpreendente "Anymore", cujo videoclipe acaba de ser lançado e pode ser conferido logo abaixo. A canção tem uma pegada funky moderna com nuances do pop dos anos 90 e eletrônico.
Composta em parceria com Adam Argyle, responsável por dezenas de colaborações desde o seu 3º álbum solo, e produzida pelo duo SONS OF SONIX (Ariana Grande, Wretch32) - que assinam a produção de mais 4 canções do novo álbum - a gravação lembra muito o som recente feito por artistas como The Weeknd, Tove Lo e Zayn Malick.
Vale destacar que mês passado a eterna Spice Girl já ofereceu ao público outra canção do novo álbum, em colaboração com o mesmo duo. Trata-se da gostosíssima tropical house "Numb", que já conta com um EP de remixes oficiais, os quais podem ser ouvidos AQUI.
Embora hoje em dia Mel C não goze dos holofotes de antigamente, o novo single confirma o seu compromisso contínuo com a qualidade do seu material e o enorme potencial para voltar ao mainstream, mesmo depois de duas décadas sob a sombra da marca SPICE GIRLS.
Assista o videoclipe da "Anymore":
Avaliação:
O álbum "Version Of Me" já se encontra em pré-venda nas maiores plataformas de músicas e em formato físico autografado. Mais informações podem ser obtidas AQUI.
Ariana Grande acaba de lançar seu terceiro álbum de inéditas e eu realmente preciso agradecê-la por não ter lançado um álbum conceitual agora. Ufa!
Talvez pelo fato de ela ainda não ter uma carreira tão consolidada como a de Rihanna ou Beyoncé e depois do "insucesso" do buzz-single "FOCUS" nas paradas, o qual eu particularmente amo, a cantora se manteve compondo e gravando novas canções para o álbum que à princípio parecia finalizado.
Inicialmente intitulado de "MOONLIGHT", o álbum finalmente viu a luz do dia no último dia 6 de maio, sofrendo uma mutação e ganhando o nome do seu primeiro single "DANGEROUS WOMAN".
Assim como a mulher perigosa que se tornou, o álbum arrisca (no cenário musical atual) em ser eclético, mostrando as diversas facetas da cantora, percorrendo ritmos como o pop, r&b, tropical house, funky, eletropop, reggae-pop e hip hop.
Destaco aqui o novo single do álbum, "INTO YOU", produzida pelo consagrado Max Martin, que já desponta como provável sucesso do verão norte-americano, além da dançante colaboração com Nicki Minaj, "SIDE TO SIDE" e a sensualíssima parceria com o rapper Lil' Wayne em "LET ME LOVE YOU". "GREEDY" ainda aparece como uma das favoritas dos fãs. Também não há como não mencionar uma das parcerias mais inusitadas da carreira de Ariana, com ninguém menos que Macy Gray, na obscura "LEAVE ME LONELY".
É muito improvável que você queira pular qualquer música do álbum, porque ele te oferece uma música para cada momento da sua vida. Talvez Arianinha (pros íntimos) tenha pecado apenas na organização das faixas do álbum, já que a vibe dele oscila violentamente entre uma faixa e outra; bem como na exclusão de "FOCUS", que deveria aparecer pelo menos como bonustrack da versão deluxe do álbum. Uma pena!
Fato que o "DANGEROUS WOMAN", que possui 15 faixas em sua versão deluxe, das quais 8 contém a participação de Ariana em sua composição, passou no teste do terceiro álbum (cuja maldição atormenta dezenas de artistas) e se torna tão bom quanto seu segundo. Vejamos se emplacará tantos hits quanto o "MY EVERYTHING".
Que o Coldplay é uma das maiores bandas da atualidade, todos nós concordamos. Que o som dos caras agrada a gregos e troianos, devemos todos assentir. Que a banda emplaca sucessos em série, não há sombra de dúvidas. Que os vídeos sempre são superproduzidos, é algo que sempre nos saltou aos olhos. Agora o que eu não poderia imaginar é que a banda ainda seria capaz de nos surpreender ao lançar seu novo videoclipe, agora da maravilhosa música "UP & UP", extraída do último álbum lançado "A HEAD FULL OF DREAMS".
O vídeo, em síntese, nos remete a uma nova realidade surreal. A mais pura arte, amigos. E é genial!
Zayn, ex-One Direction, acaba de lançar um videoclipe para a segunda melhor música do seu álbum de estreia, "A MIND OF MINE".
Vinha torcendo há um bom tempo pra que ele lançasse o single "LIKE I WOULD" por motivo de ausência de hits pra arrastar a bunda na pista de dança e eis que já podemos comemorar.
Dirigido pelo mega-famoso Director X, o vídeo provavelmente reúne todos os lasers e leds disponíveis nas baladas da Europa, o que trouxe uma aura bem "futurística" (Tron) pro clipe.
A música pedia Zayn dançando enlouquecidamente, mas como ele tem bom senso e sabe que não é nenhum (dos dois) Justin, se resignou a fazer cara de marrento e colocou uns dançarinos pra agitar o vídeo. Funcionou igual!
Embora esteja bem escuro no clipe, nota-se que o garoto anda precisando de umas aulinhas de atuação pra ver se muda a expressão facial no próximo clipe, porque nos anteriores...
By the way, Zayn tem quase tudo pra se tornar um megastar de sucesso global, basta praticar.
Quem viveu a adolescência na segunda metade da década de
90, lembra que duas girlbands disputavam
a atenção do público. Uma acabou se tornando a maior girlband de todos os tempos: as Spice Girls. A outra, nascida após o
estouro da predecessora, eram as All
Saints.
Com uma sonoridade menos popular e mais madura, as All Saints foram ganhando o gosto do público,
principalmente dos que consideravam o som da primeira infantil demais.
Pra quem não viveu a época áurea da girlband, cabe aqui um breve retropect da carreiras delas:
O seu álbum de estreia, homônimo, foi lançado no ano de 1997, alcançando o segundo lugar das paradas britânicas. Emplacou sucessos mundiais como Never Ever e Under The Bridge, marcando um grande início para a carreira das integrantes Shaznay Lewis, Melanie Blatt, Nicole e Natalie Appleton,
O segundo álbum veio somente no ano de 2000, após o lançamento dos singles Pure Shores e BlackCoffee, que alçaram o álbum Saints & Sinners ao topo das paradas
britânicas.
Após brigas recorrentes entre as integrantes, o grupo se separou em 2001, fazendo as pazes apenas em 2006. Foi quando, finalmente, lançaram o single Rock Steady e o terceiro álbum intitulado Studio 1. Infelizmente este álbum não alcançou o sucesso dos anteriores, o que forçou o
grupo a fazer um hiato de 10 anos.
Sobre o presente das All Saints:
Após um novo "boom" de girlbands
em 2015, as All Saints anunciaram um novo retorno para 2016, o que se confirmou com o recente lançamento
do seu quarto álbum de inéditas intitulado Red Flag. O primeiro single escolhido foi One Strike, que supostamente retrata o
polêmico divórcio de Nicole
Appleton e Liam Gallagher
(membro do Oasis).
Neste novo trabalho a banda resgata a sonoridade dos seus primeiros
sucessos, perdida em Studio 1, nos relembrando, com harmonias vocais inconfundíveis, porque venderam 10 milhões de álbuns em todo o globo.
Red Flag propõe uma tracklist coesa que conta com 12 faixas delicadamente ecléticas. Tal coesão sofre pequenas variações,
soando em alguns momentos um pouco mais pop sofisticado como em One Strike e One Woman Man, algumas vezes mais melancólico
como em Summer Rain e This Is A War. Ainda caminha por um trap/raggae contagiante em Ratchet Behaviour e flerta com um som alternativo e orgânico,
como em Red Flag e Tribal, sem perder o foco no conceito do álbum.
Arrisco afirmar que Red Flagé o melhor álbum das
All Saints desde sua formação, por
se configurar um álbum com faixas que não destoam em sua qualidade, mesmo que dificilmente possa se destacar um potencial grande sucesso dentro do álbum, por
não possuir uma canção catchy. – técnica esta que as Spice Girls dominam com maestria.
Hoje choveu lançamentos no mundo POP, mas dois vídeos em particular chamaram a atenção. São eles: "DANGEROUSWOMAN" daAriana Grande e "KISS IT BETTER" da Rihanna.
As fanbases esperavam ansiosamente pelo segundo single de novo álbum de ambas cantoras, só não esperavam que as coincidências não parariam por aí.
Não bastassem ambas serem músicas com estilos muito parecidos, os videoclipes parecem gêmeos! Em ambos as divas abusam, em solo, da sensualidade de seus corpos perfeitos, entre closes, carões, bundas e peitos à mostra.
"KISS IT BETTER" é uma das prediletas do novo álbum de Rihanna e já estava pronta desde dezembro. Parece que Rihanna antecipou a gravação deste e do próximo single "NEEDED ME", por conta do início de sua nova turnê.
Comparando as duas canções recém lançadas, na minha humilde opinião, Ariana sai na frente. Em compensação o clipe de "KISS IT BETTER" apresentou melhor conceito e ficou melhor produzido que o outro, embora mais apelativo (pois Riri faz questão de não ser sexy sem ser vulgar).
No fim das contas deu foi empate, pra alegria geral das fanbases e pra alívio do meu pescoço!
